sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escravo da paixão , nunca mais !


Queria cumprir a promessa que fiz a mim mesmo: ''nunca mais ser escravo da paixão''. Mas nego esse desejo todas as vezes que inicio um novo amor platônico. Sou um descontrolado, que vive se iludindo com gestos fantasmas, pois transformo até o vento em pretendente, que tosco. Preciso aprender a não machucar a mim mesmo. A respeitar-me de verdade, pois quando estou apaixonado, não escuto a razão, e logo durmo silencioso. A paixão me aprisiona na ilusão de ter o inexistente, e assim vou nutrindo meus próprios sofrimentos. Chega de submissão à esses tolos que só nos oprimem. Não quero escrever, poemas de amores estranhos, onde só existe eu e minha insensatez. Cansei de constrir castelhos de areia, que rapidamente desmanchavam, sem nenhuma onda. Cansei de sofrer atoa, o momento de abrir os olhos chegou, os olhos da razão. Ser romantico não quer dizer ser escravo de tolice. Pois é tolo se iludir com alguém que não te da a mínima, que nunca demonstrou nenhum afeto, e você cria gestos que essa pessoa nunca fez. É melhor deixar o amor crescer aos poucos, construir sentimentos e momentos. Chega de querer manipular tido e tentar inventar o invisível. O momento de viver a vida da melhor forma já chegou, chega de criar sofrimento, criar ilusões, deixa acontecer naturalmente, sem agonia, livre. Viva o Amor, que é simples e espontaneo, chô paixão, que é difícil e forçada.

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